No dia 27 de setembro foi realizada uma oficina de agroecologia no Assentamento Potreiro Grande, em Rosário do Sul, reunindo um grupo formado, principalmente, por mulheres. No encontro, os diálogos envolveram a questão das sementes crioulas, com a exposição e discussão sobre a importância de seu resgate e manutenção e da valorização das feiras de trocas de sementes. Junto a isso, foi levantada a problemática das investidas das grandes empresas, até mesmo sobre o governo, para controle dessas sementes e proibição das feiras de trocas e comercialização.
Na ocasião, foram distribuídas pequenas amostras às agricultoras e agricultores, que se mostraram bastante motivadas e motivados. Foram apresentadas, junto às sementes, as técnicas de uso de biofertilizante, captação de EM (microorganismos eficientes) para uso em biofertilizante e composto orgânico e uso do pó de rocha para fertilização do solo. O plantio de milho transgênico foi igualmente problematizado, levantando-se aspectos acerca da polinização, ataque por insetos, e a deriva do dessecante utilizado para remoção de ervas espontâneas, além das diferenças nutricionais do milho crioulo em relação ao transgênico.
Após a realização da oficina, a comunidade interessou-se em plantar algumas áreas com sementes crioulas na safra 2017/2018.
